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Comentários e Conclusões

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A calibração (100% remota) deste modelo não teve como base as cargas hidráulicas, nem mesmo (talvez parcialmente) as estimativas fluxo de suas condições de contorno.

O objetivo primordial preestabelecido foi alcançar os genéricos 40 mm /m2 mensais de evapotranspiração por metro quadrado de Banhado. Sendo o dobro deste volume (quase 2 litros por dia/m2 ) advindo da recarga (RCH), podendo este último montante se colocar como uma variável mais aleatória, por ter sido calculada em função de variações do aporte de água pela condição de contorno [GHB] à montante.

Um detalhe digno de nota, infere-se pelo afastamento das curvas potenciométricas a uma distância de aproximadamente 2/3 da condição de contorno GHB a montante, ou 1/3 do rio Paraíba, a jusante. Em um ponto localizado nas proximidades do centro do modelo na direção perpendicular ao sentido médio do fluxo.

Em destaque, temos a transição entre condições de Infiltração para Recarga, fator tipicamente acompanhado por certa estagnação das águas subterrâneas nestes locais.

Além do que vem sendo discutido, a figura a seguir traz em primeiro plano as principais direções de fluxo, assim como a verificação das qualidades de rios influente e efluente de aporte e remoção de água, assumidas pelas porções laterais do modelo.

Seguem então as cargas hidráulicas H(m) medidas (MED) e modeladas (MOD).

Comparadas às estimativas teóricas (MED), apresenta-se aqui uma razoável replicação das características de fluxos descendente e posteriormente ascendente para as regiões de topo de morro e as regiões das baixadas próximas as vertentes.

Junto a variabilidade das distribuições dos diferentes grupos de parâmetros, vemos junto às distribuições dos fluxos (m3/d), a variação efetiva das cargas hidráulicas modeladas (MOD), como mais uma forma de representação do grau de heterogeneidade ou variabilidade dos tipos de solo desta solução.

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Balanço de massa & estimativas RCH e EVPT

C.Q.D

E quanto a utilidade deste tipo de trabalho?

Uma questão diretamente ligada a este tipo de exercício, é a correta previsão das tendências ascendente ou descendente dos "tubos de fluxo" para diferentes porções do modelo. E suas implicações quanto aos possíveis caminhos preferências de transporte de contaminantes. Da gasolina e outros combustíveis que tendem "boiar' na superfície, ou solventes clorados mais densos que a água, por exemplo.

Pode-se pensar em evapotranspiração em larga escala, na necessidade de identificação de zonas de estagnação e acúmulo minerais de interesse, como por exemplo nos depósitos de Lítio relacionados aos desertos de sal, nos Andes.

Ou ainda, em associação as projeções feitas por as imagens de satélite, de cobertura vegetal, temperatura e estações meteorológicas - Como apresentado, a simulação matemática pode ajudar no planejamento da demanda hídrica de  cultivos e plantações em larga escala. Quantidade e alocação de poços de bombeamento, auxílio a processos de outorga de uso da água, etc.

Podemos avaliar a possibilidade de executar uma primeira versão de seu projeto por nossa conta.

Participe da iniciativa Betami, entre em contato.

Att. RMG - 10-jan-2024

ANEXO.

... e ainda uma especificidade técnica a ser discutida:

Pendência: Uma simples e direta conclusão deste tipo de análise nos deixa com algumas dúvidas. Por exemplo: Como verificar estatisticamente as incertezas associadas a determinada solução?  Ou melhor, pode-se calcular um erro médio ou a amplitude de variação para uma associação de resultados aceitáveis, todos calibrados, para diferentes interpretações da distribuição dos tipos de solo, se for o caso? 

Esta pergunta depende de análises mais apuradas da matriz de covariâncias espaciais...

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* Documento ainda não publicado.
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